Este é o primeiro livro publicado por Agatha Christie e o primeiro do projeto de lendo a autora em ordem cronológica. Este livro é o primeiro livro em que aparece Hercule Poirot, um dos detetives mais famosos da Autora junto com Mr.Hastings, um personagem que quase sempre aparece nos livros junto a Poirot. O livro em si na verdade é narrado pelo próprio Hastings que ao encontrar um velho conhecido (John Cavendish) aceita seu convite para passar uma temporada na enorme e ensolarada casa de campo de Styles. A casa é administrada e herdada por Mrs. Emily Inglethorp, madrasta de John e sua irmã Laurence, além de também todo o controle do patrimônio de seu ex marido, mas depois de anos do falecimento do marido Emily casa-se novamente agora com Alfred Inglethorp, um homem 20 anos mais novo que ela, com quem vive em Styles juntos com os filhos postiços e mais algumas pessoas.
Porém assim que chega na casa Hastings sente uma atmosfera nada amigável, principalmente com os demais moradores da casa em relação ao Mr. Inglethorp que têm um passado ao que parece bem nebulsoso, o que apenas piora quando Emily é encontrada trancada no quarto e em seguida acaba morrendo de formas misteriosas apenas com o nome do marido como última palavra e sendo Hastings um entusiasta de livros de investigação ele acaba encontrando Poirot, um conhecido a quem ele pede ajuda para solucionar este mistério.
A nota que dei para este livro foi 3, já que ele é mesmo muito bom e faz jus a fama da autora com mistérios mirabolantes, porém eu já senti nesta primeira leitura que não é exatamente o meu estilo favorito, até pelo fato que eu sou o tipo de leitora que tenta desvendar o mistério antes do fechamento e sinto que não dá para fazer isso nos casos de Agatha, que são muito mirabolantes e ela mesma acaba te privando de muitas informações seja por conta do narrador ou apenas que ela omite.ALERTA DE SPOILER!!!
Sobre o que achei do livro, eu gostei bastante da história, embora tenha ficado muito irritada com o narrador (Hastings), ele muitas vezes irrita, na minha opinião o jeito dele de não ver nada e questionar tudo o que o Poirot fala é para não apenas tentar descredibilizar o Poirot para o leitor como também em contra partida para o leitor sentir que está as vezes um passo na frente, que pega as pistas e coisa, mas não é verdade. Outro fator que me irritou foi a Agatha não mostrar de forma alguma algumas pistas, como o parentesco do Alfred com a Evelyn, algo crucial na trama e dava sim para ter colocado, afinal ela ser parente dele não anula a possibilidade dela não gostar dele, até porque existe parentes que não se gostam, além do detalhe da peça verde de tecido que não narra em nenhuma passagem no começo do livro a cor da jardineira da personagem no caso, como também não explica muito bem como o outro achou a xícara que faltava, além de que para saber de algumas coisas na trama o leitor teria que ter um conhecimento muito específico de remédios, drogas e venenos.
Entretanto por mais que tenha ressaltado ponto negativos para mim não quer dizer de maneira alguma que não gostei, pelo contrário, adorei. E você? comente embaixo sua opinião, vamos conversar sobre s2
Eu adorei a atmosfera desse livro; podemos ver que a Agatha realmente sabe trabalhar com o ambiente, e eu me senti um pouco tensa enquanto estava lendo esse livro. Não tanto quanto em não sobrou nenhum, mas ainda sim muito bom.
ResponderExcluirConfesso que gostei mais ainda por ser o primeiro livro que aparecer o Poirot; gostei do jeitinho dele de investigar as coisas, e por mais que realmente não de todas as respostas tinham várias pistas que eu não tinha percebido.
Me irritei com Hastings, mas acabei não indo muito melhor que ele.
No final quem acabou brilhando e se destacando mais foi Poirot; mas talvez tenha sido a intenção, né ?